segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O conselho de prata

Cinco homens estavam reunidos em uma sala do castelo onde o rei deveria administrar seu reino. Eles eram um conselho que foi reunido para governar desde a morte do rei antigo ao casamento da princesa e hoje eles perderiam o poder que tiveram durante alguns anos enquanto o rei descuiddo que não gostava da posição governou. Estavam terminando de sumir com o que nunca deveria ser visto, papeis que não podiam de maneira alguma chegar ao conhecimento da realeza. Aproveitavam para se despedir daquelas paredes, iriam levar uma proposta de criação de um parlamento irrevogavel ao rei, mas tinham poucas esperanças, pois príncipes são sempre tão ávidos por poder como eles mesmos.

O ranger da porta principal do escritório assustou todos os nobres, imóveis eles esperaram uma figura bem vestida entrar na sala devagar, o tutor da princesa não precisava se apresentar e provavelmente sua presença não era um bom augúrio.

_ Os senhores esqueceram-se de levar algo hoje cedo quando levaram os seus pertences desse castelo?

Todos fizeram um silêncio que seria interpretado como culpado caso eles não estivessem na verdade pensando na possibilidade do homicídio. Talvez tivessem tentado não fosse a voz doce que chamou o homem para fora do escritório. Salvos por uma sereia qualquer, esconderam os papeis entre a lenha na lareira e saíram por uma passagem a esquerda. Quando o homem voltou não encontrou nenhum dos cinco, apenas um tabuleiro de xadrez feito sobre um mapa do mundo, analisou o jogo por um tempo e então foi fazer o que devia. Encontrar algo que provasse que Ecktor era um nobre e tinha terras ao sul. Trabalho fácil, as terras foram transferidas a ele pelo pai, Duque de Alchard, terras ao sul, sim. Pegou os documentos que provavam a posse e a morte do antigo duque assim como a herança do novo. Não pode sair da sala sem mexer no tabuleiro, o cavalo derrubou o bispo.

_Xeque. – disse antes de sair apressado pelos corredores, não queria perder a melhor parte.


Os seis deuses esavam esperando Aver chegar, todos estavam ansiosos pelo que ela tinha prometido. Um poder que estava além do alcance deles, o poder dos grandes deuses, o poder de não ser como moscas no julgamento de Cei, o deus algoz. O deus que era a grande muralha entre eles e o poder que queriam, o juiz dos deuses e dos mortais. Ele ditava as regras e Aver ia tentar burla-las para que eles estivessem no proximo conselho de deuses.

Os mais fortes eram dois, um tão poderoso quanto o outro. O que gostava de se chamar o deus da austúcia e o outro que era o deus da coragem, eram um elfo e um humano. Os dois estavam mais preocupados que o resto, tinham mais consciência de o quanto eram mais fracos que os grandes deuses. Que os deuses e que a cupula de prata de Mildef.

_ Acho melhor irmos embora, Aver não vem. Tenho certeza.

_Para o deus da coragem você não está muito "corajoso"...

Quando a ultima palavra soou na voz musical do elfo ele se arrependeu do que disse. Porque sentiu que algo estava errado, uma armadilha estava prestes a ser executada e ele era a presa. Tentou fugir com uma magia mas ela foi interrompida. Estavam todos lá, o conselho dos magos da cupula logo atras de Cei, o deus da morte, da vida e da ordem. Mildeff ao lado direito bem perto deles, Naive era o mais distante e tinha aquele semblante contratiado que talvez o fizesse fraco. Aezen estava mais perto que esse e era tão surreal em que parecia mais divino que os deuses ali, mais até que O deus algoz com sua capa de banalidade. Hina e Filgorn estavam logo atras dos dois primeiros, Hina era uma mulher feita de pedra e Filgorn um elfo um pouco sadico com os malfeitores. Heiran estava literalmente um passo a frente de Naive, mas não conseguia conter a insatisfação, parecia prestes a explodir contra os colegas, mas não o fez. Juntos eles tornaram rápidos os ultimos momentos daqueles deuses, porque eles não tinham futuro algum e deviam ter morrido sem lutar.

_ Suas ultimas palavras senhores. - Cei foi o ultimo a falar.

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